quarta-feira, 19 de agosto de 2009

As mulheres na corrida presidencial 2010.












Todos nós sabemos que no ano que vem haverá a corrida presidencial, entre os candidatos na corrida pelo poder estarão, pelo que eu sei : Serra ou Aécio ( da direita) , Dilma, atual ministra da Casa Civil ( candidata do governo ) e a ex-ministra do Meio Ambiente ,Marina Silva. Mas em especial, falarei de duas mulheres na disputa pelo planalto, de um lado a chique e durona Dilma Roussef e , de outro, a modesta e simpática Marina Silva.Deixarei para colocar a biografia das duas no final, para que todos possam ver o perfil de ambas as candidatas ao poder.


Nunca na história do Brasil uma mulher tornou-se presidente da república, espero que agora, ou melhor, o ano que vem, uma possa assumir de fato, o tão almeijado palácio, e que elas, as mulheres da política, não sejam meras coadjuvantes deste cenário enxaquecoso. Que elas possuam a virtude e a sabedoria política de nossa primeira imperatriz , a dona Carolina Leopoldina, a qual merece todo o reconhecimento pelo dia 7 desetembro ( quando sozinha teve que tomar decisões extremas, enquanto o seu marido "brincava"de : "independência ou morte"). Que elas possuam também, a atitude das primeiras damas como: a Darci Vargas , ativa e preocupada com as questões sociais e assistencialista da época, do então marido Getúlio Vargas; como também a perseverante Sarah Kubitschek , que mesmo não gostando de política,estava envolvida nas questões assistencialista do governo do então marido;e a outra mais recente que vale lembrar e a dona Ruth Cardoso, que um grande exemplo de mulher que trabalhou pelo progresso, mesmo nos bastidores.


Então, o que toda nação quer é que uma delas possam fazer a diferença: quebrar esse tabu patriarcal de séculos no poder e mostrar que nós, mulheres, temos esssa capacidade de governar uma nação de 183. 987.291, segundo o último senso do IBGE (2007). Particularmente, gosto da Marina Silva, acredito que ela tenha potencial para assumir a presidência, porque não? já a Dilma, também, mas será que tanto que a Marina? Bem , se o Lula fosse mais experto bem que ele poderia apoiar a Marina, a trajetória de vida dela é muito significante, assim como foi a luta dele, a diferença que,além dela ser uma mulher, ela é "negra" estudada ( espero que interepretem o que eu quero dizer, sem levar para lados ofensivos). Por que será que ele não dá a 'tacada" certa no apoio, já que fez tanto sensacionalismo em suas últimas campanhas ? por que será?
Se somos obrigados a votar em alguém, em nosso Estado "Democrático" de Direito, acredito que a Marina, por enquanto, está na linhagem certa. POR ENQUANTO TEM O MEU APOIO. :)















BIOGRAFIA DA MARINA SILVA





Fonte:

http://www.senado.gov.br/sf/senadores/senadores_biografia.asp?codparl=59&li=50&lcab=1995-1999&lf=50



Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima (Rio Branco, 8 de fevereiro de 1958) é uma política brasileira, ambientalista e pedagoga, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT).Nasceu em uma colocação de seringueiras chamada Breu Velho, no seringal Bagaço, a setenta quilômetros do centro de Rio Branco, capital do Estado do Acre. Seus pais Pedro Augusto e Maria Augusta tiveram onze filhos, dos quais sobreviveram apenas oito. Cortou seringueiras junto com as irmãs e plantou roçados. Caçou, pescou e por fim ajudou o pai a quitar as dívidas com o dono do seringal. Aos quatorze anos só conhecia as quatros operações básicas de matemática, pois onde vivia não havia escola.Formou-se em História pela Universidade Federal do Acre, em 1985. Na faculdade descobriu o marxismo e entrou para um agrupamento político semiclandestino, o Partido Revolucionário Comunista (PRC), que mais tarde seria incorporado ao PT.Foi professora na rede de ensino de segundo grau. Engajou-se no movimento sindical. Foi companheira de luta de Chico Mendes e com ele fundou a Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Acre em 1985, da qual foi vice-coordenadora até 1986. Nesse ano, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT) e candidatou-se a deputada federal, porém não venceu a eleição.Em 1988, elegeu-se vereadora do Município de Rio Branco, no Acre, tendo sido a vereadora mais votada e conquistando a única vaga da esquerda na Câmara Municipal. Como vereadora causou polêmica por combater os privilégios dos vereadores e devolver benefícios financeiros que os demais vereadores também recebiam, só que sem questionarem. Com isso passou a ter muitos adversários políticos, mas a admiração popular também cresceu.Exerceu seu mandato de vereadora até 1990. Nesse ano candidatou-se a deputada estadual e obteve novamente a maior votação. Logo no primeiro ano do novo mandato descobriu-se doente: havia se contaminado com metais pesados quando ainda vivia no seringal.Em 1994 foi eleita senadora da República, representante do Estado do Acre, pelo Partido dos Trabalhadores, com a maior votação, enfrentando uma tradição de vitória exclusiva de ex-governadores e grandes empresários do Estado.Foi Secretária Nacional de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Partido dos Trabalhadores, de 1995 a 1997.Pode-se dizer que se tornou uma das principais vozes da Amazônia, tendo sido responsável por vários projetos, entre eles o de regulamentação do acesso aos recursos da biodiversidade.Em 2003, com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para presidente do Brasil, foi nomeada ministra do Meio Ambiente, cargo este que exerce até hoje. Tem enfrentado conflitos constantes com outros ministros do governo, em questões que contrapõem interesses econômicos aos objetivos de preservação ambiental.Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



DILMA ROUSSEFF


Fonte: Wikipédia

Dilma é filha do advogado e empreendedor búlgaro naturalizado brasileiro Pedro Rousseff (em búlgaro Петър Русев, Pétar Russév)[1][2] e da dona-de-casa Dilma Coimbra Silva. Seu pai era parente da poetisa búlgara Elisaveta Bagriana e frequentava os círculos literários nos anos 20[3]. Dilma tem um irmão, Igor[4].
Aos quinze anos de idade, Dilma trocou o conservador Colégio Sion, onde alunas falavam francês com professoras, pelo Colégio Estadual, escola pública mista onde se geravam contestações. De acordo com ela, foi nesta escola que ficou "bem subversiva" e que percebeu que o mundo não era para "debutante"[5].
Graduou-se em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Embora tenha cursado mestrado e doutorado na Universidade Estadual de Campinas, abandonou ambos os cursos sem concluí-los.[6]

Juventude
Na década de 1960, durante o regime militar, Dilma Rousseff participou da luta armada, usando os codinomes de Estela, Luísa e Vanda, atuando em organizações clandestinas e terroristas de esquerda, como a Política Operária (POLOP), Vanguarda Popular Revolucionária e o Comando de Libertação Nacional (COLINA)[7].
Conforme Maurício Lopes Lima, um integrante de buscas da Oban (Operação Bandeirante), estrutura que integrava o serviço de inteligência das Forças Armadas (e onde teriam sido realizados atos de tortura), Dilma era a grande líder da organização clandestina VAR-Palmares. Teria recebido epítetos superlativos dos relatórios da repressão, definindo-a como "um dos cérebros" dos esquemas revolucionários. O delegado Newton Fernandes, que investigou a organização clandestina em São Paulo e traçou o perfil de dezenas de integrantes, afirma que Dilma era uma das molas mestras dos esquemas revolucionários. O promotor que denunciou a organização a chamou de "Joana d’Arc da subversão", tendo chefiado greves e assessorado assaltos a bancos.[8] Dilma ridiculariza a comparação, ressaltando que lhe atribuem muitas ações, mas que não se lembra de nada.[9]
Dilma teria sido a organizadora, na época, do roubo de um cofre pertencente ao ex-governador de São Paulo Ademar de Barros (considerado pela guerrilha como símbolo da corrupção)[10] em 18 de junho de 1969, na cidade do Rio de Janeiro, de onde foram subtraídos 2,5 milhões de dólares[11]. Carlos Minc, que foi seu colega na organização clandestina VAR-Palmares e estava entre os militantes que invadiram a casa da suposta amante do ex-governador, nega a participação de Dilma, afirmando ainda que é exagerada a versão de que Dilma era a líder daquela organização, sendo à época uma participante sem nenhum destaque. Em pelo menos três ocasiões, Dilma também negou ter participado do evento.[12][13] Depoimentos e relatórios policiais indicavam que coube a Dilma administrar o dinheiro, pagando salários de militantes, encontrar abrigo ao grupo e comprar um Fusca. Dilma lembra apenas do automóvel, mas duvida que tenha sido a responsável pela administração do dinheiro.[14][9]
A VAR-Palmares teria também planejado em 1969 o sequestro de Delfim Neto, símbolo do milagre econômico e à época o civil mais poderoso do governo federal. O suposto sequestro, que deveria ocorrer em dezembro daquele ano, já havia sido referido no livro "Os Carbonários", de autoria de Alfredo Sirkis, em 1981. Antonio Roberto Espinosa, ex-comandante da Vanguarda Popular Revolucionária e da VAR-Palmares, reconheceu que coordenou o plano, que era de conhecimento de cinco membros da cúpula da organização, e que Dilma seria uma dessas integrantes da cúpula. O sequestro não teria chegado a ser realizado porque os membros do grupo começaram a ser capturados semanas antes. Dilma nega peremptoriamente que tivesse conhecimento do plano e duvida que alguém realmente se lembre, declarando que Espinosa fantasiou sobre o assunto.[14][9] Ao tomar conhecimento das declarações que lhe foram atribuídas, Espinosa contestou a informação, dizendo que nunca afirmara que Dilma teve conhecimento do plano, o que, se ocorreu, foi em termos rápidos e vagos. Afirmou que Dilma nunca participou de ações ou de planejamento de ações militares, sempre tendo uma militância somente política.[15][16][17][18][19]
Posteriormente, esteve presa entre 1970 e 1973 nos órgãos públicos de repressão à luta armada e ao terrorismo, época em que diz ter sido torturada. Em dezembro de 2006, a Comissão Especial de Reparação da Secretaria de Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro aprovou um pedido de indenização por parte de Dilma e outras dezoito pessoas presas em dependências de órgãos policiais do governo estadual paulista na década de 1970[20].
A Folha de S. Paulo publicou em 5 de abril de 2009 uma suposta ficha criminal de Dilma, que faria parte do arquivo do Dops (Departamento de Ordem Política e Social), onde constam anotações sobre diversos crimes supostamente praticados. Dilma contestou a veracidade da ficha, afirmando ser um documento forjado, apresentando inclusive perícias que comprovariam a fraude, o que levou o jornal a reconhecer que não obteve o documento do arquivo do órgão, mas via email, não podendo atestar sua veracidade.[nota 1][9][21][22][23][24]

Carreira política
Participou da reestruturação do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), vinculada ao grupo de Leonel Brizola. Após a perda da sigla para o grupo de Ivete Vargas, participou da fundação do Partido Democrático Trabalhista (PDT).
Foi secretária de Minas e Energia durante o governo Alceu Collares no estado do Rio Grande do Sul, entre 1991 e 1995. Em 1998, o petista Olívio Dutra ganhou as eleições para o governo gaúcho com o apoio do PDT no segundo turno, e Dilma retornou à Secretaria de Minas e Energia. No final de 1999, o PDT deixou o governo de Olívio Dutra e exigiu de seus filiados a entrega dos cargos. Dilma saiu do PDT e filiou-se ao PT continuando no governo a exemplo do que também fizeram Emília Fernandes, Milton Zuanazzi e Sereno Chaise.
Dilma Rousseff integra o Governo Lula desde o seu início, em 1° de janeiro de 2003, como ministra de Minas e Energia. Trocou de cargo, passando a chefiar a Casa Civil em 21 de junho de 2005, no lugar de José Dirceu, que deixou o ministério por estar envolvido em acusações de corrupção no caso Mensalão. De acordo com o senador Pedro Simon (PMDB-RS), desde que Dilma assumiu o ministério, "a seriedade está se impondo" na Casa Civil[25].



Carol

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