segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Cont....

Bem vindo ao meu blog novamente, devido a falta de tempo o outro foi desativado, vou ver se agora vai rsrs. Assim como o outro, vou começar com a história da Mia Hamm, pq? bem, pq acho parecido as nossas histórias. Vê aí.


Esse relato de vida vem da jogadora de futebol da seleção americana Mia Ham. Aqui, Mia fala sobre como suprerou as dificuldades em relação a timidez....vale apenas dá uma olhadinha...Meu pai pertencia à Força Aérea. Quando eu era criança, mudávamos com muita freqüência. E isso significava muitas despedidas. Significava também ter que nos adaptar a uma comunidade e a uma escola inteiramente novas cada vez que nos mudávamos. Devido à minha timidez, isso era assustador. Posso ainda lembrar como me sentia quando entrava na nova escola – aquela sensação de vazio no estômago, aquele nó na garganta. Todas as crianças já se conheciam. Levava sempre muito tempo para eu aprender como tudo funcionava, o que era legal e o que não era. Era sempre uma luta descobrir onde eu me encaixava – porém nunca uma luta divertida.Sentimentos simplesmente acontecem. Tristeza, raiva, tensão, preocupação, nervosismo e todas as outras emoções são normais. São elas que nos tornam humanos. Mas a ansiedade pode afetar as garotas na adolescência de forma bastante cruel. Mudança no corpo e mudança de amigos e de escolas nessa fase de crescimento podem tornar a vida confusa e difícil. Entretanto, é completamente normal.Mas a batalha da adaptação me consumia. Além da timidez, eu não confiava muito em minha capacidade de fazer amigos. Eu era a garota que andava pelos corredores de cabeça baixa, inquieta. Ajeitava minhas roupas e meu cabelo a cada dois segundos. Quando falava, minha voz fraca era quase inaudível. Ficava nervosa, muito insegura.É uma realidade – as garotas são propensas a enfrentar queda na auto-estima durante a adolescência. Isso significa que todos aqueles sentimentos de auto-estima e competência caem por terra. Acredito que parte disso se deva ao desejo de se enquadrar. E parte se deva àquilo que as garotas vêem na mídia. Somos bombardeadas com mensagens perversas em vídeos, revistas e na televisão – sobre como as garotas “deveriam” ser.A auto-estima baixa pode trazer algumas conseqüências sérias. Você conhece as estatísticas? Antes de terminar o ensino médio, quase que uma em cada três garotas sofre de depressão, ansiedade ou transtornos alimentares – quase o dobro da porcentagem dos rapazes. E isso é assustador!É muito difícil não ter um passado compartilhado com alguém. Eu era uma forasteira. Mas me restava o futebol. Onde quer que eu fosse, sabia que poderia contar com a bola de futebol. Para mim, o time de futebol significava um lugar familiar e amigos de imediato. Eu podia me expressar no campo de futebol. Jogar com garra ajudava a afastar todo o meu nervosismo. Garotas que praticam esportes e são fisicamente ativas têm mais tendência a se sentir bem consigo mesmas. E isso se aplica a todas as formas de atividades físicas, da ioga ao basquete.Mesmo hoje em dia, não me sinto confiante o tempo todo. Às vezes ainda penso em como fazer as pessoas gostarem de mim. Quando começo a me sentir assim, telefono para minha mãe, minha irmã ou uma amiga para conversar. Ou faço coisas que me fazem sentir bem, como exercício físico, cozinhar ou ler.Sempre haverá coisas que fazem a gente se sentir nervosa e insegura. Assim é a vida. E, mesmo com sorte na vida, esses sentimentos ainda persistem – no início das novas temporadas de esportes, ao conhecer pessoas novas ou ao tomar decisões importantes. Eu preservo um pequeno, mas importante, grupo de amigos bons de verdade. A maioria tem sido meus colegas de equipe há anos. Juntos, compartilhamos muitas coisas. Eles conhecem meus lados bom, ruim e desagradável, e mesmo assim me aceitam. Eles me ensinaram que é a maneira como tratamos os outros que nos faz valiosos na vida. Sinto que agora tenho uma existência compartilhada com amigos.Ao longo da vida, nossa auto-estima diminui quando nos sentimos derrotados e aumenta quando nos sentimos vitoriosos. Ser bom em algo, ser elogiado e sentir-se amado ajudam muito. Precisamos todos aproveitar as oportunidades de poder ser bons em alguma coisa e nos sentir bem conosco mesmos. Atividades físicas e participação nos esportes são uma forma magnífica de construir nossa autoconfiança e auto-estima. Estabelecemos metas pessoais, somos desafiados, nos sentimos bem com as nossas conquistas e aprendemos que depois do fracasso de hoje – haverá outra chance amanhã.Mia Hamm é a jogadora de futebol mais conhecida no mundo, medalha de ouro nas Olimpíadas, campeã da Copa do Mundo e foi incluída três vezes entre as melhores jogadoras universitárias. Foi escolhida como a Melhor Jogadora Mundial do Ano em 2001 e 2002 pela Fifa, Federação Internacional de Futebol (a entidade que rege o futebol mundial). Aposentou-se das competições profissionais em dezembro de 2004. Para mais informações sobre Mia, outros atletas, atividades físicas e esportes, acesse o site: www.gogirlgo.com.Trechos deste artigo foram reproduzidos de publicações anteriores. Este artigo foi impresso com permissão da Fundação Feminina de Esportes (http://www.womenssportsfoundation.org/cgi-bin/iowa/.


É isso aí....a Mia nos passos da vida

Nenhum comentário:

Postar um comentário